28/02/2013

O inimigo está sempre alerta em busca de oportunidades de mostrar seus efeitos nocivos no meio do povo de Deus, procurando plantar a discórdia, disputas e contendas, principalmente entre as lideranças e membros de ministérios.

O mais triste é quando vemos que os líderes e seus liderados, em algum momento da vida cristã, se veem dentro de uma situação como essa, sem discernimento ou sabedoria para evitar as intrigas.

Com isso, a Igreja do Senhor Jesus é quem sai mais prejudicada. Afinal, a Palavra de Deus nos ensina a amarmos ao próximo e que as contendas, discórdias, facções, ciúmes, entre outras, são obras da carne (Gl 5: 19-26). Se são obras da carne, naturalmente não vêm de Deus. O versículo 26 diz ainda: “Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros”.

A harmonia e a paz é dever de todos, dentro ou fora da Igreja. Afinal, a Bíblia não nos diz isso o tempo todo? Em 1º Tm 6: 3-4 diz que: “Se alguém não concorda com as sãs palavras do Senhor… nada entende, mas tem mania de contendas de palavras, de que nascem a inveja, provocação…”. Sim, as contendas são algo carnal e o ser humano é incapaz de ter domínio próprio e de colocar no seu coração a vontade de Deus.

Em 2ª Tm 2: 23 a mensagem é clara quando diz que: “E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas”. Seja qual for o problema ocorrido entre os irmãos, não deixe que o mesmo leve a um estado de raiva, ira e brigas. Nessa hora a melhor coisa a fazer é conversar, expor os problemas na busca de uma solução, deixando a vaidade e o orgulho de lado. Vemos em Tito 3:9 que o apóstolo Paulo reforça esta ideia. “Evita discussões insensatas e contendas… porque são fúteis”.

Por que então tantas divisões e conflitos nos ministérios da Igreja? É essa a Igreja que queremos? Uma igreja dividida ou unida? Uma Igreja onde o orgulho, a ciumeira e a vaidade estão acima de tudo, até de Deus? Não, não deveria ser este o nosso objetivo. Deveríamos buscar a união entre as pessoas.

De que vale um líder subir no púlpito pregar maravilhosamente bem sobre a Palavra, mas quando desce dali age de maneira oposta ao que ministrou? Qual a consequência disso? Simples, uma Igreja que perde a unção, que se esvazia. Sim, porque os demais membros sentados no banco percebem o que se passa ao seu redor e mais dia menos dia acabará buscando uma nova igreja para congregar. Isso é triste, mas é o que ocorre.

Por isso, não podemos esquecer que Deus um dia virá nos cobrar pelos nossos erros. Quanto mais errarmos hoje, maior será a cobrança futuramente.

Somos soberanos sobre nossas vontades e escolhas e por isso devemos ser responsáveis por tudo o que fazemos. Tudo o que plantarmos, colheremos. Assim, a melhor maneira de viver uma vida sem intrigas é tendo sabedoria para discernir o que é ou não a vontade de Deus e o que sua Palavra nos ensina.

É certo que há situações que nos tiram do sério dentro e fora da igreja, mas medite nessa mensagem e busque se aperfeiçoar cada vez mais na Palavra de Deus. Olhe para dentro de si mesmo e veja se está praticando aquilo que ministra, principalmente em cima do púlpito. Deus abençoe!

 

 

 

 

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