Ore e interceda pela Igreja Perseguida
ONG Portas Abertas promove campanha em favor da Igreja Perseguida no mundo.
Por Silvana Coelho – 23/10/2024
Ore e interceda pelos cristãos da Igreja Perseguida. Essa é a campanha da ONG Portas Abertas em favor dos que são perseguidos por sua fé em Jesus. E nós, enquanto cristãos, precisamos nos posicionar e oferecer nosso apoio aos cristãos que sofrem perseguição principalmente nos países mais fechados ao Cristianismo, como a Coreia do Norte, China, Afeganistão, Sudão, entre outros.
A lista de países é extensa, basta acessar o site da Organização Não Governamental Portas Abertas. São 50 países que proíbem o Cristianismo em seu território e promovem todo tipo de perseguição e punição aos que professam sua fé em Jesus. De acordo com a organização, são mais de 365 milhões de cristãos no mundo enfrentando algum tipo de oposição contra sua fé. Eles têm os direitos civis negados e “se tornam vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas da vida, como na vida privada, na família, na comunidade e na igreja”.
Ainda de acordo com a Portas Abertas, “a perseguição religiosa ocorre quando alguém que se identifica como cristão, de todas as denominações e também quem não pertence a uma denominação específica, não tem os direitos de liberdade religiosa garantidos; quando a conversão ao cristianismo é proibida por conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas; são forçados a deixar as casas ou empregos por medo da violência; são agredidos fisicamente ou até mesmo mortos por causa da fé; são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus”.
Um dia de oração pelos cristãos perseguidos no mundo
Segundo a Portas Abertas, em 11 de outubro, “26 cristãos foram presos pelas Forças Armadas Sudanesas (FAS) enquanto fugiam dos conflitos para a região de Shendi, no Sudão”. Oito cristãos foram libertos, mas 18 ainda estão detidos e muitos deles ficaram doentes, segundo a organização. Todos os cristãos presos são membros da Sudanese Church of Christ, foram interrogados pela Divisão Nacional de Inteligência e acusados de colaborar com um grupo paramilitar. Entre os 18 cristãos ainda detidos em centros de detenção do exército desconhecidos estão uma mulher e um menino. Os líderes da igreja apelaram ao governo pela libertação dos seguidores de Jesus, mas não receberam nenhuma resposta das autoridades”, acrescenta a Portas Abertas.
Diante de tantos relatos contra os cristãos nesses países onde o Cristianismo é proibido, senti no coração de orar por eles, tirando alguns minutos do dia para interceder por quem se encontra nessa situação. Essa é uma proposta singela, mas importante para oferecer apoio aos que sofrem. Para fazer isso de forma organizada, me proponho a orar toda terça-feira, começando pelos cristãos no Sudão.
Ações em Prol da Igreja Perseguida
Quem sentir no coração de fazer parte desse propósito, basta apenas colocar esses irmãos perseguidos em suas orações, pelo menor uma vez por semana. Além das orações de fortalecimento da fé desses irmãos, é possível fazer uma doação financeira por meio do site Portas Abertas, para que os recursos sejam utilizados na compra de bíblias ou outras ações em prol dos que precisam.
Vaticano alerta sobre o aumento da perseguição que divulga relatório sobre a perseguição
Situação dos cristãos piora em todo o mundo, diz relatório da Ajuda à Igreja que Sofre
A Fundação de direito pontifício Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, sigla em inglês) publica o relatório “Perseguidos mais do que nunca – Relatório sobre os cristãos oprimidos pela sua fé 2022-24”. Os dados são referentes ao período entre o verão de 2022 e 2024. São 18 países analisados no total, desde a Nicarágua na América Latina, até Mianmar no Extremo Oriente e Burkina Faso na África Ocidental.
O relatório destaca que a perseguição aos cristãos piorou significativamente em todo o mundo. Nos países africanos examinados, o Islã extremista foi responsável pelo aumento das perseguições . E é precisamente a África Ocidental o novo “epicentro da violência islâmica militante”, e não mais o Oriente Médio. “A migração em massa das comunidades cristãs, desencadeou-se por ataques de militantes islâmicos, desestabilizando-as e privando-as dos seus direitos”, afirma o documento.