Relacionamento entre patrões e empregados
“Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso Senhor (…) Porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus (…) Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus” (1Pe 2: 18-20).
Todo mundo sabe como muitas vezes é difícil o relacionamento no ambiente de trabalho entre chefes e empregados. Nem todos compartilham das mesmas ideias, muitos são injustiçados, mas precisam trabalhar juntos para o bem da empresa.
Mas para que o ambiente não se deteriore ainda mais e você não sofra por causa das injustiças, observe o que o texto de 1 Pedro 2: 18-21, o qual retrata como devemos nos comportar nessas situações. As Escrituras orientam sobre o relacionamento entre pessoas que têm autoridade sobre nós, como os patrões, para que sejamos submissos.
O texto diz que devemos nos submeter à autoridade do outro, respeitando-o, e que o servo (empregado) deve realizar com excelência as tarefas sob seus cuidados, mesmo recebendo tratamento injusto. Em sua epístola, Pedro recomenda para sermos tolerantes quanto ao tratamento injusto, pois esse tipo de sofrimento conta com o favor de Deus (v. 20).
Se o empregado não realiza bem suas tarefas ou se quer submeter-se à autoridade, então que valor tem, questiona Pedro, para o empregado suportar tratamento duro? Mas se realiza bem seu trabalho e mesmo assim aguenta com paciência um chefe difícil, este empregado está fazendo uma coisa muito valiosa aos olhos de Deus (vc. 20-21).
O sofrimento injusto é muito precioso para Deus, porque Cristo sofreu desse mesmo modo. Quando os crentes suportam tratamento injusto com paciência e tolerância, eles compartilham o sofrimento de Cristo. Ninguém quer sofrer injustamente, mas, quando os crentes seguem os passos de Jesus e encontram favor perante Deus, eles podem ter um relacionamento mais próximo com o Salvador.
Quando esse princípio é aplicado a relacionamentos administrativos difíceis, Deus muda a nossa maneira de pensar e nossas atitudes também. Assim, muito do estresse e da frustração desse relacionamento pode ser aliviado.
Deus disse que o seu jugo é suave e o seu fardo é leve. Aceitar isso das mãos de Deus e permitir que Ele guie as nossas reações – mesmo se sofremos injustamente – são atitudes mais fáceis do que agir conforme as reações humanas, como a ira, amargura, tristeza e vingança.
Fonte: Bíblia da Mulher (SBB)